Face aos desenvolvimentos dos últimos dias citamos o post que escrevemos em dezembro passado, o qual mantém toda a pertinência:
O Jornal O Mirante revela na edição online que, em Ourém, se estuda a possibilidade de mandar abaixo a concessão da rede de saneamento, conforme foi tão badalada na campanha eleitoral, pelo então candidato Paulo Fonseca (vinham aí 48 milhões,coisa e tal…).
O Jornal O Mirante revela na edição online que, em Ourém, se estuda a possibilidade de mandar abaixo a concessão da rede de saneamento, conforme foi tão badalada na campanha eleitoral, pelo então candidato Paulo Fonseca (vinham aí 48 milhões,coisa e tal…).
Um
dos argumentos parece ter sido os dados dos Censos 2011, que evidenciam
uma tendência pouco positiva da população do concelho.
Muito
interessante, segundo o Júri, “este é um dado fundamental para a
percepção da fragilidade desta concessão, atendendo às suas
características no que diz respeito à sustentabilidade
económico-financeira uma vez que as receitas assentam sobretudo nos
caudais drenados, tanto maiores quanto mais clientes/população existir”.
O mais engraçado é que o caderno de encargos para a concessão já foi elaborado tendo em conta os dados dos Censos 2011, conforme dado conta à data no site do município,
pelo que os argumentos são apenas e só folclore, um atirar de areia
para os olhos dos oureenses, já que o que sabe hoje é o mesmo e tão só
aquilo que se sabia no lançamento do concurso de concessão.
Na
altura do lançamento do concurso, como relata O Mirante, Paulo Fonseca
dizia vivermos no concelho terceiro-mundista, estávamos segundo ele,
perante um crime ambiental, etc, etc..
A única conclusão é esta:
Não
tem nada a ver com dados sobre a procura, o não avançar para o
alargamento da rede de saneamento básico, tem sim a ver com a
incompetência gritante que fez protelar durante 4 anos um assunto de
vital importância (nem o biólogo “querquista” fez andar a coisa).
Mais uma vez a escapatória para o assunto é a mentira, que felizmente tem perna curta.
Não
há dinheiro já se sabe, mas a pouca tenacidade mental e a seriedade de
ideias pouco esclarecida fazem que, ao fim de dois mandatos este senhor
possa continuar a dizer que vivemos num concelho terceiro-mundista,
governado (digo eu) por um totalitarismo de quarta categoria.
Haja paciência… e muita, muita tolerância.
Em Julho, em vésperas de eleições, tudo eram Rosas.
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