segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Route droite

O que se passa com a direita francesa é algo digno de registo, imaginável apenas nas “democracias” do terceiro mundo.
Acusações de fraude, de violações bárbaras dos princípios democráticos, tudo num País onde um dia se inventou a Liberdade Igualdade e Fraternidade.

Esta é a leitura rápida, com Le Pen a esfregar as mãos de contente.
Ria-se que é por pouco tempo, que eu cá acredito plenamente na sobrevivência da UMP, tal como acredito que voltará a ser poder em França.

Quanto a irregularidades, em todo lado existem, desde as pequenas concelhias partidárias, às distritais e nacionais.
Quantos militantes de base vêem as suas cotas pagas por terceiros?

Milhares, amigos, milhares………
Façamos contas:
Numa concelhia partidária (de um partido do arco do poder) com 3 mil militantes, onde exista uma taxa de abstenção na ordem dos 40%.

Votam 1800……
Se uma lista tiver a capacidade para conseguir controlar o voto de 400 pessoas, somadas aquelas que livremente exercem o sentido de voto e que optam por aquela lista, então de certeza que será a lista vencedora….

A preços correntes o custo de 400 cotas é o de 2400 euros…… muito pouco comparado com a probabilidade de vir a ser poder, que passa a ser exponencial….
Também isto aconteceu e acontece em Ourém, onde estão as concelhias partidárias que melhor conheço.

Fraudes eleitorais, trapalhices e trapalhadas sempre existiram, e o que acontece em França é uma chapada para os ditos democratas que olham para as ditaduras do terceiro mundo com uma autoridade e legitimidade que não têm.

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