terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Amor, precisamos de dar um tempo

No namoro troikano Portugal pediu finalmente mais tempo.
Caiu o Carmo e a Trindade, acusaram logo o Mago Gaspar de teimosia, insensatez e de pedir este tempo tardiamente.
O tempo, ora pedido, foi feito numa altura em que já foi provocada uma sangria social. Sim, podia ter sido pedido antes!
Contudo uma coisa é verdade, o tempo em que foi pedido mais tempo, foi o necessário para que os nossos parceiros percebessem uma coisa: Não somos a Grécia.
Sim, não somos mesmo a Grécia.
E para aqueles que defendem que deveríamos tomar a mesma atitude que os gregos desenganem-se.
Na Grécia a situação não está nada famosa.
A crise começou um ano antes e perdurará para além da nossa.
Por isso o tempo, a que reporta o pedido de tempo, foi um bom tempo.
Tardiamente?
Talvez, mas agora teremos mais tempo, para repensar o nosso namoro troikano, para ajustarmos a nossa realidade às nossas disponibilidades e essencialmente para estancar a sangria, fomentando a nossa débil economia.

Por isso, que dêem mais tempo ao tempo.

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