quarta-feira, 17 de julho de 2013

Irão (fazer algo por nós?)

Com o Fernando bem longe daqui, em representação da sua empresa no Irão (Iran como diriam os brasileiros), provando que a as relações económicas se sobrepõem a muitos complexos (cuidado que os israelitas andam aí), resta-me a mim o árduo papel de dissertar acerca da situação política do país.
Fernando, para que saibas, quando chegares irás encontrar o país num estado calamitoso. Não temos aiatolas, mas, secalhar é melhor ficares pelo Iran.
No dia que o PS e Bloco se querem encontrar, no dia em que a taxa de desemprego decresce, mas as perspetivas de aumentar para o próximo ano são assustadoras, te digo: Que viesse para cá o Mahmoud Ahmadinejad!
Talvez aí fossemos respeitados pela des(União) Europeia, temidos pela Merkel, borrifando-nos para o mercado.
Não passaríamos “cavaco” a ninguém, não andaríamos em “passos” mansos, a espreitar atrás das “portas” onde se decide tudo aquilo que nós teremos que a seguir dizer:
Sim, sim, é isso mesmo. Concordamos.
Pelo menos teríamos representação internacional, seríamos olhados de forma diferente.
Fernando, aqui como tu bem sabes, os nossos políticos não estão à altura, não são capazes de sobrepor o interesse do país às suas forças cooperativas.
Temos pequenos atores para um grande guião: endireitar esta nação.
Cavaco chama os do arco do poder, que por seu lado não se entendem. Uns querem que vão todos, outros apenas os 3, sendo que quem quer que todos vão não quer ser poder. Os que fizeram a porcaria alegam agora não colocar areia na engrenagem, agir de boa-fé, quando até agora não o fizeram. Adiaram o congresso e vão andar em reuniões que redundaram num fracasso.
Confuso Fernando? É melhor ires a uma mesquita, pelo menos lá és capaz de perceber melhor que nós aqui estes dirigentes.

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