sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Tá-se bem por Ourém 03-XCVII: Quando a incompetência também tem perna curta

Um dos argumentos parece ter sido os dados dos Censos 2011, que evidenciam uma tendência pouco positiva da população do concelho.
Muito interessante, segundo o Júri, “este é um dado fundamental para a percepção da fragilidade desta concessão, atendendo às suas características no que diz respeito à sustentabilidade económico-financeira uma vez que as receitas assentam sobretudo nos caudais drenados, tanto maiores quanto mais clientes/população existir”.
O mais engraçado é que o caderno de encargos para a concessão já foi elaborado tendo em conta os dados dos Censos 2011, conforme dado conta à data no site do município, pelo que os argumentos são apenas e só folclore, um atirar de areia para os olhos dos oureenses, já que o que sabe hoje é o mesmo e tão só aquilo que se sabia no lançamento do concurso de concessão.
Na altura do lançamento do concurso, como relata O Mirante, Paulo Fonseca dizia vivermos no concelho terceiro-mundista, estávamos segundo ele, perante um crime ambiental, etc, etc..
A única conclusão é esta:
Não tem nada a ver com dados sobre a procura, o não avançar para o alargamento da rede de saneamento básico, tem sim a ver com a incompetência gritante que fez protelar durante 4 anos um assunto de vital importância (nem o biólogo “querquista” fez andar a coisa).
Mais uma vez a escapatória para o assunto é a mentira, que felizmente tem perna curta.
Não há dinheiro já se sabe, mas a pouca tenacidade mental e a seriedade de ideias pouco esclarecida fazem que, ao fim de dois mandatos este senhor possa continuar a dizer que vivemos num concelho terceiro-mundista, governado (digo eu) por um totalitarismo de quarta categoria.

Haja paciência… e muita, muita tolerância.

Em Julho, em vésperas de eleições, tudo eram Rosas.

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