Guilherme d’
Oliveira Martins, atual Presidente do Tribunal de Contas e do Conselho de
Prevenção da Corrupção, apresentou hoje um livro relativo à reforma legislativa
e fiscal de D. Manuel I.
“Regimes e
Ordenações da Fazenda de 1516”
é um livro que retrata a forma consistente de institucionalizar uma
administração pública, numa altura de prosperidade económica, mas na qual o
Monarca percebeu a importância de tal organização.
Refere a reforma
de 1516 que os vedores da Fazenda “não devem ser homens minguados”, de forma a
serem imunes à ganância.
Oliveira Martins
acrescenta no prefácio do livro que, “homens minguados de rendimentos podem ser
mais corruptíveis”.
Interessante
este livro, jeitosa esta conclusão.
Os homens que
nos gerem devem ser idóneos, devem ter um registo de vida que confira
segurança, transparência.
Muito bem, será
nesses homens que costumam votar, leitores?
É que eu tenho
visto muito eleito com a vida pessoal, e empresarial, que é uma lástima.
Faço-vos lembrar alguém?
Faço-vos lembrar alguém?
Pois, então
porque votam neles?
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