João Moura
disparou forte na última Assembleia Municipal, acusando o executivo municipal
de gestão danosa no processo de construção do Pavilhão do Olival. Por sua vez o
Presidente Paulo Fonseca respondeu, justificando a queixa feita ao Ministério
Público, após comentários do deputado Moura na rede social Facebook.
Foi, segundo a
imprensa regional, um debate acérrimo, no qual foi levantada a questão da
discrepância entre os valores orçados e os efectivamente previstos no projeto
atual (mais de 100 mil euros), numa adjudicação à empresa Ansiterm, uma empresa
“habituada” a trabalhar com a câmara
municipal.
É bom ver os
ânimos quentes, pelo menos ficamos a achar que alguém anda a fazer o seu
trabalho na oposição, obrigando o poder local a melhores decisões (ou então
não). É ainda interessante perceber a postura de Fonseca relativamente ao que
se passa no Facebook.
Talvez esta
postura tenha sido a encontrada para desviar a atenção dos magistrados,
retirando-lhes tempo para analisar processos de insolvência pessoais, processos
e investigação de esquemas estranhos entre o mundo político e económico, de
executar notificações a cidadãos estrangeiros (e bem estrangeiros), por terem
sido nomeados, à pressa, para corpos sociais de empresas e livrando, desse
modo, “o cu” a certos tugas influentes.
O mais engraçado
no meio disto tudo é a constituição da Comissão
de Inquérito anunciada por Paulo Fonseca, chefias de divisão, em regime de substituição, à mama do poder
político, penduradas nas unhas deste.
Termino este
post com uma referência ao trabalho do Sérgio Faria, que apresenta as contas da
autarquia ao longo destes anos, no qual se denota todo o rigor Fonsequino, que
afirma andar a tratar das contas do município, daí não haver obra.
Pois, olhando
para estas contas (não esquecendo o setor empresarial local), e as obras
realizadas, percebemos que nem se tem feito consolidação das contas, nem tão
pouco obra.
Embustes…
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