terça-feira, 29 de novembro de 2016

Tá-se bem por Ourém 06-XXVII: Recado para a carapuça de incendiários crónicos [quando parece que da vida profissional sobra demasiado tempo para "políticas"]

A política está cheia de incendiários crónicos, atores que se autopromovem de forma constante no anseio de poder, que usam os partidos como escadarias da influência, que utilizam o voto anónimo como tónico para a sua áurea.
São políticos obstinados, que tentam, tentam e tentam, que não sabem resguardar-se na cena, que insistem em solos quando a orquestra toca agrupada outra pauta.
Quando se perde uma vez com uma equipa forte, em 2007, se tenta novamente em 2011 com uma equipa fraquinha, e quando no meio se vai forçando a corrida aos lugares dourados, cheira a esturro, é demasiado.
O partido não é teu, não é dele, é do povo é de todos.
Passas-te de muitos apoiantes, para poucos apoiantes e terás, agora, só meia dúzia deles. Ninguém gosta de ser refém de auto-estimas.
Aprende, resguarda-te, deixa o partido se unir e tentar, um dia terás o teu lugar, a tua oportunidade, o teu momento.

Até lá deixa andar, refugia-te em quem gostas, que Ourém precisa de garra, não de guerreiros, precisa de chama, não de incendiários, precisa de esperança, não de falsas esperanças.

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