A política está cheia de
incendiários crónicos, atores que se autopromovem de forma constante no anseio
de poder, que usam os partidos como escadarias da influência, que utilizam o
voto anónimo como tónico para a sua áurea.
São políticos obstinados, que
tentam, tentam e tentam, que não sabem resguardar-se na cena, que insistem em
solos quando a orquestra toca agrupada outra pauta.
Quando se perde uma vez com uma
equipa forte, em 2007, se tenta novamente em 2011 com uma equipa fraquinha, e
quando no meio se vai forçando a corrida aos lugares dourados, cheira a
esturro, é demasiado.
O partido não é teu, não é dele,
é do povo é de todos.
Passas-te de muitos apoiantes,
para poucos apoiantes e terás, agora, só meia dúzia deles. Ninguém gosta de ser
refém de auto-estimas.
Aprende, resguarda-te, deixa o
partido se unir e tentar, um dia terás o teu lugar, a tua oportunidade, o teu
momento.
Até lá deixa andar, refugia-te em
quem gostas, que Ourém precisa de garra, não de guerreiros, precisa de chama,
não de incendiários, precisa de esperança, não de falsas esperanças.
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