segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tá se bem em Ourém [I]: O Padrinho

Há um político da arena oureense que se tem notabilizado, João Moura.
Tem se notabilizado porque está a provar finalmente que não precisa da política para viver (será?).
O eterno candidato a tudo, eterno derrotado em tudo, optou por colocar a viola no saco, “andar por aí”, até que o tempo oportuno chegue.
Que tempo oportuno?

Espera que o PSD se acabe de esfrangalhar todo, que perca as eleições novamente, para depois poder aparecer e, com o desgaste do PS, vir a ganhar o burgo em 2018.

Finalmente percebeu que tinha que se credibilizar, para depois ressurgir revigorado e vencer.
Recentemente, escrevia numa rede social que, os Portugueses são competitivos, que trabalham bem, produzem produtos de excelência e que temos todos que lutar em vez de cantar umas Grândolas vilas morenas, que não nos levarão a lado nenhum.
Concordo a mil por cento. Como dizia um presidente das Américas: “Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, mas antes o que podes fazer pelo teu País”.

Infelizmente, digo, nem todos temos padrinhos!
A maioria de nós somos pequeninos, somos insignificantes, estamos estrangulados, perante a circunstância até perdemos a clarividência.
Não temos pais ricos, ou endinheirados, não conseguimos transformar o nosso curso de Engenharia Animal num posto de trabalho altamente rentável de gestão.
Infelizmente, como disse, não somos afilhados, nem sequer o número de telefone do Relvas temos.

Felizmente é fácil falar embora tenha falado bem.

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