O 25 de Abril
chegou em Ourém em 2009, muito atrasado face à evolução ocorrida em 1974 no país.
Na altura
cantava-se democracia, liberdade, e a… Portuguesa. A Avenida D. Nuno Álvares
Pereira foi invadida por entusiastas socialistas que regozijavam grande vitória.
Contudo os dias,
os meses e os anos foram passando.
A liberdade soube a nada, tornou-se
amarga e ineficaz.
A crise que o
mundo conheceu em 2008/2011 acabou com o resto.
Ourém é um
concelho a definhar, sem futuro, sem dinamismo, com pouca liberdade e, sem sonhos: Quem queria sonhar
emigrou, quem ousou no passado criar insolveu-se…
A este tom dramático
assistiu a governação socialista, impávida, serena, seguindo o rumo da sua vida
pessoal e profissional. O poder deu lugar à resolução de problemas de amigos, à
criação de emprego para apaniguados, sem estratégia, sem vigor, sem energia…
5 anos depois não
há contas pagas, não à estruturação financeira da autarquia, há dívida e não há
obra.
O pouco que nos
restava, publicidade e areia para os nossos olhos, foi se acabando.
Até o cartaz das
festas da cidade é reflexo disso…
Ourém, terra onde já se viveu bem.
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