Um dos objetivos
da política económica, democrática, é o de dirimir das desigualdades sociais.
Promover uma economia de mercado, regulada pela fiscalidade, com a qual se
financia o estado social: retirar mais a quem o tem, para dar a quem tem menos.
Não me é
estranha portanto uma política de fiscalidade feroz, dado o que vivi ao longo
destes quase 30 anos de exercício profissional.
Contudo deixo um
alerta ténue, um desabafo, a quem nos lê.
Cuidado, o nível de pressão sobre
rendimentos e detenções patrimoniais está a atingir um nível perverso.
Começa a dar a sensação que o estado
incentiva à poupança para depois a tributar “a torto e a direito”.
O mexilhão
lixa-se, o peixe graúdo dá cor a um exfluxo de capitais para sítios
paradisíacos. E, de corte em corte, continuamos na mesma.
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