sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Poupar para cortar, imposto selos e afins…

Um dos objetivos da política económica, democrática, é o de dirimir das desigualdades sociais. Promover uma economia de mercado, regulada pela fiscalidade, com a qual se financia o estado social: retirar mais a quem o tem, para dar a quem tem menos.
Não me é estranha portanto uma política de fiscalidade feroz, dado o que vivi ao longo destes quase 30 anos de exercício profissional.
Contudo deixo um alerta ténue, um desabafo, a quem nos lê.
Cuidado, o nível de pressão sobre rendimentos e detenções patrimoniais está a atingir um nível perverso.
Começa a dar a sensação que o estado incentiva à poupança para depois a tributar “a torto e a direito”.

O mexilhão lixa-se, o peixe graúdo dá cor a um exfluxo de capitais para sítios paradisíacos. E, de corte em corte, continuamos na mesma.


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