quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXXXIII]: Trocadilhos nos pelouros, vistos por um fatimense

Gostava de pedir desculpa, em primeiro lugar, a todos os que nos seguem, pela minha prolongada ausência. Por vezes necessitamos de arregaçar as mangas, de dedicar um pouco mais da nossa vida ao trabalho e, necessariamente, ficam outras coisas para trás.
Não posso contudo deixar de opinar acerca da “extinção” do cargo de Vereador de Fátima.
Tenho tido algumas, boas discussões, com conterrâneos ligados ao movimento Fátima a concelho, que mostram indignação por esta decisão. Eu, pelo contrário, acho que foi uma boa opção.
O Vereador “Fátima” foi algo que na prática nunca resultou, serviu para dispersar energias e para atirar areia para os olhos dos fatimenses.
Penso que um concelho, como um todo, pode ser muito mais bem tratado sem vereadores em exclusivo dedicados a Fátima. E, por favor, não usem o exemplo da obra da Avenida, como hipotético trunfo para a benesse de existir o Vereador “Fátima”.
A obra estava há muito pensada, foi paga na sua maioria por entidades exteriores à Câmara, muito em particular pelo Santuário de Fátima (tão afrontado, bem ou mal, pelo Vereador Fátima).
Mesmo assim, pergunto, dadas as atribuições entretanto tornadas públicas, que diferença prática se vislumbra, quanto a Fátima, no antes e pós eleições?
Nazareno do Carmo continuará com muitas responsabilidades em exclusividade na nossa freguesia, por isso continuará a ser um Vereador Fátima, sem Fátima.

É razão para dizer, “em equipa que se ganha, não se muda, e em equipa que perde muda-se muito pouco.”


Sem comentários:

Enviar um comentário