Percebe-se hoje que durante anos (2005-2010) a CGD
foi utilizada para financiar amigos, não a economia real, mas a economia
pessoal de um ou dois correligionários…
Vale do Lobo é um exemplo paradigmático, ao qual se
juntam outros casos como o do comendador Berardo, o caso Artland, La Seda,
Efacec, Auto-Estradas Douro Litoral, GES, Lena, António Mosquito/Soares da
Costa, etc. etc. etc.
Perante isto, perante a participação da CGD no fundo
de resolução, perante exercícios anuais ruinosos, começou uma novela que
envolveu uma nova administração, um período sem administração, enfim um
verdadeiro regabofe….
E a solução? Avançar-se rapidamente no programa de reestruturação
da Caixa que fechará (imagine-se!!!) metade dos balcões até 2020. 💔
O atual governo quis reabrir tribunais para as
moscas, sem juízes, sem funcionários, mas dará a sua bênção ao fecho de
agências da CGD, fundamentais na economia local, nas vilas do interior, onde se
recebem as pensões, onde se procuram pequenos financiamentos para investimentos…
Afinal o que é mais importante??
O martelo sem bater?
Ou o dinheiro sem aparecer?
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