sexta-feira, 14 de junho de 2013

Até para cortar o Mato…

Passo regularmente por uma das freguesias que, e bem, se candidatou ao programa PRODER, para limpeza dos osaicos florestais. Trata-se de um financiamento comunitário cujo objetivo era promover a limpeza de faixas de proteção contra incêndios florestais.
Essa limpeza foi feita em extensões de 50 metros ao longo das principais vias de comunicação.
Como a natureza é magnânima e recupera rapidamente (ainda bem!) já mal se nota essa limpeza, pelo que de pouco servirá para esta época estival (que pelos vistos até será fria).
Foi uma boa iniciativa, meritória para aqueles que se candidataram a ela.
Mas revela bem a nossa dependência face à União Europeia. Que legitimidade temos para criticar os nossos credores, os nossos parceiros, se até para cortar o mato precisamos deles?
Não soubemos adaptar-se a uma realidade de dinheiro fácil, agora criticamos quem nos ajudou, com segundas intenções, ou não.
Fácil falar, fazer é que….
A propósito, dois bons trabalhos:

A economia, a sociedade e os fundos estruturais:
Comentários ao estudo – 25 anos de Portugal Europeu:


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