quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXVIII]: Transparência Opaca – Legado à Paulo, por um ex-apoiante [independentemente da data a que reportam os factos]

Escrever num blogue, criticando alguma posição tomada pelo executivo socialista em exercício na câmara de Ourém, é, segundo o Paulo, terrorismo.
Aqui vai então mais um ato de terror, que de mentira não tem nada:
Em Outubro de 2009, na Avenida D. Nuno Álvares Pereira, gritou-se liberdade, invocou-se o 25 de abril, cantou-se a Portuguesa, mais, pasme-se:
Eu também estava lá!!!
Era a liberdade, o desprender das amarras que o PSD vinha impondo há décadas, “soltar a franga”. Acabavam-se os tachos, as conveniências, o partido controlador da sociedade, vinha uma lufada de ar fresco, um Paulo com sabor a Alho.
Pura ilusão.
Montou-se uma máquina de comunicação fortíssima, serviços municipais vocacionados para a exaltação dos líderes, purgados quando encontrada uma ou outra impureza com cheiro a laranja.
A obra não avançou, a liberdade vacilou.
O poder é rico em mudanças de personalidade, ninguém resiste a ele. Paulo também não, Alho seguiu-lhe o rasto.
Sobraram dois, Nazareno e Lucília, que por resistirem foram sendo colocados à parte.
A transparência e liberdade, foram sempre opacas.
As conversas de café foram proibidas, pessoas intimadas quando foi público o despesismo do em portagens, telemóvel e combustível, etc..
A imprensa foi condicionada, o Maçon Gameiro prometeu retaliações caso fosse beliscado o exercício autárquico, o CRIO por essa altura que se cuidasse, o Treinador do Freixianda era pago pela empresa municipal, mas perante essa evidência atacou-se:
Há terrorismo!!!
Ou terrorismo seria contratar todos os serviços ao Major em dezenas de adjudicações?
Não, existia mesmo terrorismo!!!
Pois mas faltou encontrar as armas de destruição massiva, já que essas só são propriedade de quem tem poder.
E eu, que era apoiante, que estranhei a não publicação da Auditoria inicial à Câmara, mas que dei o benefício da dúvida, percebi: Porra a liberdade não existe!
És burro Fernando, já tens idade para ganhar juízo. A liberdade é de quem detém poder.
Seja onde for a festa em 2013, eu, terei uma certeza, não irei gritar, porque infelizmente sei que a transparência e a política são antagónicas:

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