Bem eu poderia
vir aqui chamar escumalha a duas pessoas, que muito estimo e respeito, porque assim
deve ser o preceito democrático. Pessoas a quem, inclusivamente no passado, por
avalo técnico viabilizei apoios em diversas candidaturas. Era assim o costume.
Felizmente hoje
vivo num mundo onde não é necessário nos vergarmos aos partidos, como no início
da minha carreira, em Fátima. Vicissitudes de quem o mundo vai tornando fino,
como me apelidou a Professora Deolinda Simões.
Escumalha
significa, tanto quanto sei: ralé,
escória social. Ou seja, refugo, rebotalho, resto. Tratam-se portanto de
segundas alternativas, não de material de primeira.
Ou seja,
segundo, na minha opinião, os candidatos
à Câmara Municipal (às juntas de freguesia não conheço), não são os ideais,
não representam (segundo penso) o melhor que a nossa sociedade possui disponível.
Deixo aqui um desafio:
1-
Apresentem-me as vossas propostas eleitorais, e eu
direi o que penso delas.
2-
Ou melhor, apresentem-me os candidatos que consideram
ser de primeira, que eu refutarei com o que penso.
Sobre alguns
posso inclusivamente (são dados públicos), dar umas dicas da sua vida pública até
aos dias de hoje. Pública claro, que em termos pessoais nada me opõem a
ninguém.
Professora
Deolinda, quer falar de processos judiciais, de empresas abertas/fechadas, ou em
nome de testas de ferro para fugir a responsabilidades? Quer falar de
vencimentos penhorados? De prejuízo para o erário público de empresas falidas por certas pessoas?
Quer por as
cartas na mesa?
Joguemos-las para
que não se iluda o eleitorado sobre gente que faz, ou outros que prometem vir a
fazer, mas que a única prova que conseguiram dar foi enterrar um clube de
futebol, ou alinhar o bigode.
Se pensa ser uma
discípula de Sá Carneiro, só lhe tenho a dizer isto:
“Mantemos sempre o rumo inicial,
social-democrata, como temos feito com coerência e honestidade e continuaremos
a fazer. Parece-me que o melhor serviço que os partidos podem prestar ao povo
português, correspondendo assim às suas responsabilidades, é manterem sempre
uma linha de coerência e de não inflectirem a sua orientação política
ao sabor das variações do eleitorado.
É isso que o nosso partido tem feito e fará –
e essa é sempre a minha orientação.”
Sá Carneiro, dia 20/05/1976.
Ponha a mão na
consciência e ajude a proteger a nossa terra, a que muito me orgulho de pertencer,
apesar de ser português em primeiro lugar, tal como a D.ª Deolinda.
Abraço patriota!
Hoje o Homem até torceria o nariz
Sr. Fernando Marto, quem apoia escumalha, no passado ou no presente, escumalha é. O sr. mostrou que é um vendido e, para além disso, insolente. Vencimento penhorado? Eu? Depois de tanta dedicação à causa pública? Explique lá isso melhor.
ResponderEliminarSó posso dizer que os seus escritos não prestam para nada e nada têm a ver com a social democracia. A insolência não lhe fica bem. Nunca vi coisa assim no concelho de Ourém desde que me dediquei à vida política. Mas também vejo que o senhor nem coragem tem para aparecer politicamente: corre por fora, ao sabor da maré tipo cão que ladra à caravana que passa. Talvez por isso ladre a todos.
Professora Deolinda, se fosse para ser politicamente correcto não escrevia aqui de forma descomplexada.
EliminarE digo que, enquanto Assessor Financeiro de uma empresa em Fátima (metal), viabilizei financiamento para o Partido Social Democrata, numa candidatura onde a Professora também ia. Não diga que apoiei escumalha, porque senão...
Não sou vendido, sou apenas gestor. Não era administrador nem acionista, portanto tentei dar tecnicidade a uma decisão superior.
Não sou insolente. Tento ser polémico.
Dona Deolinda, as pessoas estão fartas de mentiras. Eu quando falo tenho razão de causa. Não falo por si, porque sinceramente é até do bom que há em campanha. Está a ser bem ludribiada por um bom falador, é apenas a minha opinião.
Mas garanto-lhe que também tenho algo a dizer do rapaz do PSD, de negativo, não estou a tomar partido.
Quanto a vencimentos penhorados e falcatruas, não é consigo, é com outro senhor, da sua candidatura.
Não tem nada a ver consigo. De nada consta que denigra o seu nome, porque se houvesse que merecesse reprovação pública a um titular de cargo de responsabilidade faria a sua disseminação por este blogue.
Os meus escritos não valem nada, mas na internet é o que mais vende sobre Ourém, já que sobre o Porto ninguém me leria.
Não corro por fora, a política faz-se de trabalho. A política também se faz tentando gerar riqueza, ajudando e apoiando da forma que melhor se pode fazer, como a Professora o fez.
Sabe, posso ladrar, a caravana vai passar, mas tome ateenção a este blogue depois de dia 29, porque por cá andarei, a zelar pelo meu querido povo. É o melhor serviço.
Quanto a si, abraço e boa sorte.
Vejo-a como uma guardiã da democracia, um pouco vítima do síndrome Serrano, quando este apoiou Paulo Fonseca. Por vezes é preciso saber sair de cena, mas também é preciso reconhecer a coragem de quem a toma em braços. Tiro-lhe o chapéu. Insolente? Qb. obrigado