sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Tá-se bem por Ourém 07-XLIX: Ensombramento de uma vitória que parecia em toda a linha. E se….

A noite de 1 de outubro de 2017 foi histórica para o PSD (e CDS) de Ourém, com o reviver das noites épicas nas quais o partido vencia no concelho em toda a linha, quando o mar rosa não passava de um mero riacho.
De facto o panorama passou a ser (quase) inteiramente laranja, com uma vitória retumbante na Assembleia Municipal, com o ganho da maioria das Assembleias de Freguesia, e claro com a vitória na Câmara Municipal.
Respetivamente para esse órgão (Câmara) a diferença de votos cifrou-se em quase 13% (mais de 3000 votos), ficando a coligação Ourémsempre muito próxima de eleger outro Vereador, naquele que seria um inesperado 5 vs 2.

Engolidos os sapos da noite eleitoral, os partidos começaram a readequar-se a esta nova realidade, à saída de uns, à entrada de outros, a novos discursos consoantes as situações em que ficaram cada um deles: O PS assumiu internamente a derrota, responsabilizando Paulo Fonseca pelo degradar da candidatura, MOVE e CDU necessitaram também de redefinir suas agulhas.
Passados 18 do ato eleitoral “rebentou” uma notícia do Jornal Notícias de Ourém, segundo a qual Paulo Fonseca passou (no dia 10 de outubro) a ser um cidadão reabilitado, deixando a situação de insolvência.

PUM!!!
E renasceu o discurso da vitória na secretaria, do terrorismo e da justiça falseada.

Duas incógnitas:
1 - Caso Paulo Fonseca fosse candidato, venceria? Conseguiria eliminar o fosso de 13%?
2- Como foi financiada a reabilitação, já que as más-línguas já começaram a levantar suspeitas?

Não tenho respostas para estas duas incógnitas, nem sei se alguém terá. Tudo o resto é política!

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Tá-se bem por Ourém 07-XLVIII: Autárquicas em Ourém, algumas trivialidades…

E o Vencedor é….
Bem, é fácil, mais que dizer que foi o PSD, o PP, a Coligação OurémSempre, a verdade é que o grande vencedor da noite de 1 de outubro foi, como todos facilmente percebem, Luís Albuquerque, filho do eterno presidente da Câmara da cidade, Mário Albuquerque.
Quem olha para trás, faz um voo ao PSD de 2007, ao PSD de 2009, ao PSD de 2013, ao PSD de 2015, percebe que o vencedor, desta dura e longa batalha eleitoral, foi mesmo Luís Albuquerque. 
Conseguir sobreviver às sagas internas que outrora dilaceraram o PSD, comprometer os seus opositores internos como no ano de 2013 (não propriamente felizes mas entalados no “faço o que posso”), montar uma campanha vencedora alicerçada numa boa comunicação, com um programa eleitoral qb, com um forte empenho de algumas figuras de relevo como Natálio Reis, Carina Oliveira, Isabel Costa, Rui Vital (sim leu bem), não foi uma tarefa fácil. Não se pode olhar para trás e achar que foi.
Foi muito difícil, mesmo!
As lágrimas o discurso trémulo e emotivo que não esqueceu a família, que nunca o deixou cair (ver médiotejo.net), foi o desabafo que comprova este tese.
Sim, em tempos houve muitos (não tantos) que o queriam deixar cair… 
Ainda há poucos meses laranjas apregoavam o “Temos que votar no Paulo”…Pois foi, mas correu mal.
E o Vencedor teve um nome comum por Ourém. Albuquerque.
Virá daí um reinado de três mandatos?
Se os genes saírem ao Super Mário será provável.
A ver,vamos.