De facto o panorama passou a ser (quase) inteiramente laranja, com uma vitória retumbante na Assembleia Municipal, com o ganho da maioria das Assembleias de Freguesia, e claro com a vitória na Câmara Municipal.
Respetivamente para esse órgão (Câmara) a diferença de votos cifrou-se em quase 13% (mais de 3000 votos), ficando a coligação Ourémsempre muito próxima de eleger outro Vereador, naquele que seria um inesperado 5 vs 2.
Engolidos os sapos da noite
eleitoral, os partidos começaram a readequar-se a esta nova realidade, à saída
de uns, à entrada de outros, a novos discursos consoantes as situações em que
ficaram cada um deles: O PS assumiu internamente a derrota, responsabilizando Paulo
Fonseca pelo degradar da candidatura, MOVE e CDU necessitaram também de
redefinir suas agulhas.
Passados 18 do ato eleitoral “rebentou”
uma notícia do Jornal Notícias de Ourém, segundo a qual Paulo Fonseca passou
(no dia 10 de outubro) a ser um cidadão reabilitado, deixando a situação de
insolvência.
PUM!!!
E renasceu o discurso da
vitória na secretaria, do terrorismo e da justiça falseada.
Duas incógnitas:
1 - Caso Paulo Fonseca fosse candidato,
venceria? Conseguiria eliminar o fosso de 13%?2- Como foi financiada a reabilitação, já que as más-línguas já começaram a levantar suspeitas?
Não tenho respostas para estas
duas incógnitas, nem sei se alguém terá. Tudo o resto é política!