segunda-feira, 29 de julho de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXXVII]: Mercado Munial - Lei dos compromissos inviabiliza saco de cimento cola...

No dia do município de Ourém, a 20 de junho passado, foram feitas diversas diversas homenagens legítimas, maqueadas de inaugurações.
Música e foguetório, fotografias e rabanetes.
O normal numa cultura propagandísta, que se esconde numa lei dos compromissos, mas que não esquece cartazes e fanfarras, particularmente na campanha eleitoral que já decorre.


Mercado Municipal de Ourém, Manuel Prazeres Durão, muito bem, justo.
Agora gostaria de saber o nome do artefacto em baixo, não é o mesmo?
Ah, não este é o Mercado Munial de Ourém. Completamente diferente.




quinta-feira, 25 de julho de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXXVI]: Nem tudo é má herança - E legalizar a congregação na Estrada da Batalha?

O Jornal Notícias de Ourém, de dia 19 de julho, vem relatar (e bem) a situação precária de muitas empresas localizadas na zona industrial de Casal dos Frades, que por inexistência de licença de utilização têm que se haver com diversos problemas.
Não basta a conjuntura, ainda estas situações injustificadas do suposto ordenamento do território…
De facto é uma má herança que existe a nível nacional, uma vez que grande maioria das estruturas produtivas têm problemas de licenciamento urbanístico.
Contudo, nem tudo é má herança, uma vez que se encontra, por exemplo, em construção uma congregação em Fátima completamente à revelia do que diz o plano de urbanização para aquela área.
É questão de perguntar, e agora?
É que o licenciamento é nulo e as consequências podem ser graves…
Perdas de mandato, indemnizações, etc..
É triste ser detentor de terrenos nas proximidades nos quais nada se pode executar, enquanto noutros lados se fecham os olhos a determinadas situações, como esta.
Sugiro ao Notícias de Ourém que vá preparando outra capa, na qual inclua a fotografia da dita congregação com o título “Por legalizar”.


terça-feira, 23 de julho de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXXV]: De volta dos aiatolas, à terra dos índios: ups…. E agora? Tinta de água?

Obrigado Café Expresso, pela menção, de facto tive uma semana muito interessante pelas terras do Irão, conseguindo levar e mostrar que os produtos portugueses têm sucesso por terras e mercados distintos.
Já tinha estado naquele país, em representação de empresas portuguesas de mármore e outra de ferro (empresa esta do concelho de Ourém), cabendo-me agora a tarefa de assessorar, com sucesso, mais um negócio na área dos plásticos, atividade em crescimento e com forte pendor exportador.
Falamos de investimento, falamos de economia fervilhante, mas, claro, falamos de exceções. A maioria do tecido económico passa severas dificuldades, por falta de capacidade adaptativa, ou simplesmente, porque tem que ser.
Em Fátima, dado existir matéria prima de excelência (nada tem a ver com a atratividade económica do concelho), vem existindo a pretensão de se instalar uma empresa de fabrico de cal. Tem sido, contudo, um processo mal gerido, pela administração local e central, nomeadamente no que respeita à declaração ambiental proferida para a área junto do Moimento.
Agora, avança-se para um localização alternativa, supostamente melhor, e … zumba!!!
Críticas da população e da “malta verde”.
A bem, ou a mal, nem sei bem, o que sei é que nem um ex-Quercus, agora Vereador, safa o imbróglio que tem sido a gestão do licenciamento da Microlime.
É que das duas uma:
Ou se assume que se quer, ou que não se quer.
Agora destruir a natureza só porque sim, parece-me mal. Isso, Café Expresso, realmente vê-se no Irão, mas, até lá existem pessoas mais capazes de resolver os seus problemas que cá.
Será das burcas?
Os homens do poder andam muito distraídos com rabos de saias?
Pode ser uma hipótese, mas caramba, disfarcem melhor que são competentes…
É que assim todas as pessoas percebem… que não são!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXXIV]: Com compromissos se morre, com compromissos se mata…

O ditado é mais “Quem com ferros mata, com ferros morre”, mas em Ourém esse ditado é por esta altura diferente.
Com a lei dos compromissos se morre, mas com ela também se mata.
Senão vejamos, o município de Ourém conseguiu, graças à intempérie de janeiro, uns dinheirinhos, com o qual comprou umas massas betuminosas.
Agora pode-se propagandear obra, nem que seja uns meros buraquinhos tapados.
O buraco real do município, esse cada vez está maior.
É questão para se dizer que se o tempo, ao Gaspar, prejudicou o país, por aqui até deu um empurrãozinho…

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Irão (fazer algo por nós?)

Com o Fernando bem longe daqui, em representação da sua empresa no Irão (Iran como diriam os brasileiros), provando que a as relações económicas se sobrepõem a muitos complexos (cuidado que os israelitas andam aí), resta-me a mim o árduo papel de dissertar acerca da situação política do país.
Fernando, para que saibas, quando chegares irás encontrar o país num estado calamitoso. Não temos aiatolas, mas, secalhar é melhor ficares pelo Iran.
No dia que o PS e Bloco se querem encontrar, no dia em que a taxa de desemprego decresce, mas as perspetivas de aumentar para o próximo ano são assustadoras, te digo: Que viesse para cá o Mahmoud Ahmadinejad!
Talvez aí fossemos respeitados pela des(União) Europeia, temidos pela Merkel, borrifando-nos para o mercado.
Não passaríamos “cavaco” a ninguém, não andaríamos em “passos” mansos, a espreitar atrás das “portas” onde se decide tudo aquilo que nós teremos que a seguir dizer:
Sim, sim, é isso mesmo. Concordamos.
Pelo menos teríamos representação internacional, seríamos olhados de forma diferente.
Fernando, aqui como tu bem sabes, os nossos políticos não estão à altura, não são capazes de sobrepor o interesse do país às suas forças cooperativas.
Temos pequenos atores para um grande guião: endireitar esta nação.
Cavaco chama os do arco do poder, que por seu lado não se entendem. Uns querem que vão todos, outros apenas os 3, sendo que quem quer que todos vão não quer ser poder. Os que fizeram a porcaria alegam agora não colocar areia na engrenagem, agir de boa-fé, quando até agora não o fizeram. Adiaram o congresso e vão andar em reuniões que redundaram num fracasso.
Confuso Fernando? É melhor ires a uma mesquita, pelo menos lá és capaz de perceber melhor que nós aqui estes dirigentes.

sábado, 6 de julho de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXXIII]: “Publicidade não endereçada aqui não, obrigado.” - Oh Deolinda

Há dias em que me apetecia ter no correio da minha casinha domingueira um autocolante a dizer: “Publicidade não endereçada aqui não, obrigado”.
Não sei se seria suficiente para não me depositarem um Infomail de um partido, mas pelo menos marcaria a minha posição face a algo que é mais publicidade que o melhor sketch da Coca-cola.
“Na política não pode valer tudo”, dizia Deolinda Simões, lida precisamente no dia em que Gaspar deu de “frosques” e Portas seguiu-lhe o caminho.
Curioso, pois é!!!
Mas sinceramente, Deolinda, achas que não política não pode valer tudo?
Que legitimidade tens para o afirmar? Sinceramente…
Que exemplo dás aos nossos jovens, partidários, apartidários, confiantes, ou descrentes?
Dás o exemplo que na política afinal vale é tudo, na política tudo serve para atingir os objetivos.
Tiveste 34 anos num partido que fundaste e não te revês nele?
Então luta, muda-o, ajuda-o a servir a sociedade. Ou serviste-te foi dele?
Pareces o homem que constrói a vida ao lado de uma mulher, e quando ela envelhece deita-a fora…
Os partidos são descartáveis, já não vais para nova, e para te manteres na tona tinhas que mudar de casaco. Então fizeste-o.
Na política para pessoas como tu, Deolinda, vale mesmo tudo !!!
Achas que te colocas ao lado de um homem, de valores, tolerante, etc…
Oh Deolinda, acreditas nisso?
Ficas-te ao lado de um político mais que tradicional, que nunca usaste enfrentar, que te engraxou os sapatos todos os dias do seu mandato, engraxadela que tão bem te soube.
Lembras-te aqui dos Monfortinos? Que desconfortante, agradar a gregos e troianos.
Dizes que lutaste com ele em muitas frentes? Quais ganharam?
Das apresentadas nenhuma. Nem tu nem ele.
Deolinda, para ti, tudo vale, a cadeira onde te irás sentar reconforta-te.
Se te dizes tão integra, se querias ajudar a crescer e valorizar a democracia, sacrificavas o anseio de poder, tinhas tentado que o teu partido fosse a alternativa que dizes que não representa (que fizeste para o mudar?).
Porque assim, Deolinda, sabes o que temos?
Três maus candidatos, um concelho a marinar, a perder a dinâmica. É sofredor ver na administração um ente mumificado, quando se tenta gerir emprego e criar riqueza.
Requalificar zonas industriais (já agora onde é que elas existem?), novas ligações, elefantes brancos, é isso a que te propões?
Francamente, paguem as dívidas criadas pelo teu novo partido e pelo teu ex, sejam maduros e capazes.
Tenham consciência, lembrem-se que há quem sofra para ter algo, quem esteja a passar muitas dificuldades, quem vê em vocês uma cambada de bandoleiros.
E sabes, Deolinda, têm razão. Para vocês vale tudo!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXXII]: Em tempos de crise, aposta na amizade e reforço da obra feita…por outros

Como havia dito para andar na política, a nível local ou nacional (né Maria da Lurdes Albuquerque?!), é necessário uma grande cara de pau, é preciso uma grande falta de vergonha.
Que o diga a Deolinda e o Paulo, que “inauguraram” um jardim com 20 anos.
Sim inauguraram, porque substituíram a placa respetiva, mantendo apenas uns azulejitos, junto ao chão, alusivos esses sim à verdadeira inauguração.
Qual o objetivo?
Mostrar obra como diz o jornal?
Só se for a feita por outros, porque para mal* (ou para bem para não haver elefantes brancos), as únicas obras do PS foram um túnel pago pelo Santuário, uma avenida paga pela UE (que a câmara embrulhou e parece ter que indeminizar alguém em 6 milhões), e outras obras de cariz cultural muito relevante.
Um festival de cinema, um fórum cultural, uma tourada, ups….
Desculpem, enganei-me.
Essas “obras não foram realizadas”, mas já custaram ao povo mais de 200 mil euros…

*Tiro o chapéu e reconheço que tem sido feita uma esforço significativo no apoio social, nomeadamente às diversas IPSS (viva o PAEL)...

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-XXXI]:O Maçon democrata com pouca paciência para jornalistas [second roud]


António Gameiro mostrava, recentemente, o seu ressentimento face á postura jornalística do jornal “O Mirante”, situação que deixou muitos na expetativa de perceber de onde viria tal sentimento.
Eis que agora se percebe a razão do asco proferido por esta coluna maçónica.
Pelo que parece o Senhor Deputado da República Portuguesa está a defender-se num processo judicial onde é acusado de ter utilizado uma procuração de uma emigrante portuguesa na Austrália para “afinfar” uns euros.
Ao todo são 45 mil, acrescidos de juros, por uma negociata que havia decorrido em 2003.
A razão não se sabe quem a terá, mas envolve um conjunto de peripécias dignas de um filme:
Procuração;
Apartamento;
Advogados;
Troca de advogados e coisas esquisitas;
Viagens;
Mala com dinheiro, etc…

Pois é, que se entendam, este país é assim:
É mais difícil receber-se o rendimento social de inserção que se ser Deputado da Nação.
É de um gajo se fartar disto e mandá-los todos para o Tarrafal.