quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXXXIV]: Não pode, porque não pode.

É mesmo isso, não pode, porque não pode.
Não podemos concordar que nos retirem atribuições ao tribunal de Ourém. É que não pode ser!!!
Somos o segundo maior concelho do distrito de Santarém, e andamos sempre perder serviços, apanhando bonés para os “pequeninos das redondezas”?
Que tem Tomar, Torres Novas ou Entroncamento que nós não tenhamos?
Bah, políticos da treta.
Sempre estivemos muito mal representados a nível de poder central, sempre muito submissos a tudo. 
Oh deputados da nação?

Que falta nos faz um Campelo.


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXXXIII]: Trocadilhos nos pelouros, vistos por um fatimense

Gostava de pedir desculpa, em primeiro lugar, a todos os que nos seguem, pela minha prolongada ausência. Por vezes necessitamos de arregaçar as mangas, de dedicar um pouco mais da nossa vida ao trabalho e, necessariamente, ficam outras coisas para trás.
Não posso contudo deixar de opinar acerca da “extinção” do cargo de Vereador de Fátima.
Tenho tido algumas, boas discussões, com conterrâneos ligados ao movimento Fátima a concelho, que mostram indignação por esta decisão. Eu, pelo contrário, acho que foi uma boa opção.
O Vereador “Fátima” foi algo que na prática nunca resultou, serviu para dispersar energias e para atirar areia para os olhos dos fatimenses.
Penso que um concelho, como um todo, pode ser muito mais bem tratado sem vereadores em exclusivo dedicados a Fátima. E, por favor, não usem o exemplo da obra da Avenida, como hipotético trunfo para a benesse de existir o Vereador “Fátima”.
A obra estava há muito pensada, foi paga na sua maioria por entidades exteriores à Câmara, muito em particular pelo Santuário de Fátima (tão afrontado, bem ou mal, pelo Vereador Fátima).
Mesmo assim, pergunto, dadas as atribuições entretanto tornadas públicas, que diferença prática se vislumbra, quanto a Fátima, no antes e pós eleições?
Nazareno do Carmo continuará com muitas responsabilidades em exclusividade na nossa freguesia, por isso continuará a ser um Vereador Fátima, sem Fátima.

É razão para dizer, “em equipa que se ganha, não se muda, e em equipa que perde muda-se muito pouco.”


sábado, 26 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXXXII]: Um verdadeiro senhor por terras de Ourém

Já o tinha dito aqui, e sinto-o de verdade.

Sérgio Ribeiro é um senhor que muito honra Ourém. 
Fica aqui uma curiosidade que o próprio partilhou no seu blogue, visitem:




Declaração de interesses: Até hoje nunca votei  PCP, mas devíamos-nos orgulhar todos de possuir tão destacado economista nas nossas vivências quotidianas.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXXXI]: A mania dos não remunerados

Por estes dias vive-se em Ourém uma mania, a dos não remunerados.
Ou seja, alguém que julga, por não levar o salário para casa, que ganha maior legitimidade para atuar em certo sítio e sentido.
Muito bem, são ideias, das quais discordo em absoluto.
Na realidade acabamos por pagar os políticos que queremos ter, ou seja, senão estamos dispostos a pagar muito, então nunca (ou raramente) teremos os melhores na chancela da causa pública.
Quer no caso do Vereador Frazão, quer no caso do agora ex-Vereador José Alho (leiam aqui a notícia) é incompreensível a atitude dos visados.
O primeiro acerta um desacordo qualquer e diz rejeitar qualquer remuneração. Pudera, está reformado e não a pode acumular...
O segundo vai para Professor, (de uma escola em Ourém? duvido...), e continua a administrar uma empresa que tem um peso brutal nas contas municipais?
Tipo quê? Mercearia em part-time?
Se alguém a tempo inteiro não controla aquilo, quanto mais um administrador em part-time não remunerado.
Servirá para duas coisas apenas, penso eu:
Perpetuar tachos existentes e ficar na antecâmara do lugar de vereação que a curto/médio prazo lhe vai cair no colo.
Por favor, orientem-se, ganhem “tino” e honrem os vossos compromissos. O povo anda a ficar farto de tanta trapalhada, de parte a parte, e dia 29 foi um bom aviso para todos os partidos políticos…

Abstenção, nulos, votos brancos….

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Desafio a troco de nada…

Na vida nem sempre o tempo é aquele que nós gostávamos que fosse, ou seja, nem sempre conseguimos fazer tudo, de forma tão bem feita, como gostávamos.
Outras vezes precisamos de dar a mão à palmatória, perceber que, com tempo, ou sem ele, necessitamos dos outros para aprendermos, para fazermos melhor o que nos propomos.
Hoje o que nos faz escrever é isso mesmo:
1-      O tempo não é quanto gostávamos;
2-      Há que dar espaço a quem tenha mais jeito.

Sendo assim estamos recetivos a quem queira fazer parte desta equipa, a escrever connosco sobre política, de forma desinteressada, não partidária, cívica e descontraída.
Como se de uma conversa de café se tratasse.
Enviem para fernandomarto1963@gmail.com a vossa intenção, oferecemos:
1-      Boa disposição e respeito;
2-      Participação no Blogue de política mais lido de Ourém;
3-      Equipa constituída por um gestor credenciado e por um profissional liberal.

Damos preferência, mas atenção é só preferência, por uma questão de equidade:
4-      A alguém do sexo feminino;
5-      A alguém residente no norte do concelho.

Obrigado, força esperamos as vossas ideias e propostas.



sábado, 19 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXXX]: Oh Professora, por vezes calada era uma poetisa

Sinceramente,
O nosso blogue nutre um respeito genuíno pela Professora Deolinda Simões, como de resto ainda fizemos questão de salientar no último post, em que nos referimos a ela. Vejam aqui.
Quando seriam de esperar palavras de simpatia, recíprocas, eis que a resposta da Professora, hoje de manhã, foi esta:

Professora, nós não andávamos calados a seu respeito, tínhamos acabado de referir-se a si como uma mulher de convicções, que merecia o nosso sinal de respeito.
Era o terceiro post em que foram expressas palavras de simpatia para consigo. Veja e depois comente com conhecimento de causa.

Sim, é verdade, irá continuar na Presidência da Assembleia Municipal. Mas orgulha-se disso?
Perdeu em toda a linha Professora, só na secretaria da AM é que foi eleita Presidente. Desta vez, Professora, não foi o povo.
Pode achar-se vitoriosa, mas aqui os Santos Tomés, têm a certeza que a Professora ontem foi derrotada em toda a linha.
Já imaginou perder para o Deputado Gameiro, há 4 anos, da mesma forma?
Duas derrotas, essa, com uma falta de humildade que não lhe reconhecia, e o facto de ter deixado discursar o Vereador Frazão, depois do Presidente, quebrando todo o protocolo que o momento solene impunha.
Vergonhoso, empossou dois Presidentes de Câmara, participou numa eleição ridícula, e pior que tudo, orgulha-se disso.

Professora, por favor. Não trate mal quem diz bem de si.
Agora tudo tem limites.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Poupar para cortar, imposto selos e afins…

Um dos objetivos da política económica, democrática, é o de dirimir das desigualdades sociais. Promover uma economia de mercado, regulada pela fiscalidade, com a qual se financia o estado social: retirar mais a quem o tem, para dar a quem tem menos.
Não me é estranha portanto uma política de fiscalidade feroz, dado o que vivi ao longo destes quase 30 anos de exercício profissional.
Contudo deixo um alerta ténue, um desabafo, a quem nos lê.
Cuidado, o nível de pressão sobre rendimentos e detenções patrimoniais está a atingir um nível perverso.
Começa a dar a sensação que o estado incentiva à poupança para depois a tributar “a torto e a direito”.

O mexilhão lixa-se, o peixe graúdo dá cor a um exfluxo de capitais para sítios paradisíacos. E, de corte em corte, continuamos na mesma.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXIX]: OE - Árvore de folha caduca

As transferências do Orçamento de Estado (OE), para os municípios, têm sido uma árvore, mas cada vez menos das patacas.
Ou seja, as transferência do Estado para as nossas autarquias vêem a diminuir, apesar dessa diminuição ser residual para a globalidade do concelho de Ourém, quando comparado com o Fundo de Financiamento das Freguesias de 2013, ou com as transferências do orçamento de estado para a autarquia, no biénio comparativo 13/14.
O OE, para o ano de 2014, prevê uma transferência de 785 168€ para as 15 freguesias, (apenas) menos 10 813 € do financiamento para as 18 freguesias em 2013 (-1,35%), e uma injeção de 10 557 787 € no Município de Ourém, menos 319 231 € que no período homólogo (-2,93%).

O coelhito anda lambão, mas não cortou as unhas rentes, como poderia ser de supor. Uma boa gestão é o que se exige, porque se tivéssemos feito isso no passado, hoje não estaríamos tão órfãos do futuro.


Transferências para as Freguesias (OE2014)

 Transferências para o Município (OE2014)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXVIII]: Previsível ou não!

Depois das urnas, após o frenesim da campanha, eis que as hostes politicas oureenses começam a assentar, que nem as borras da água-pé a ferver.
Para já existem várias dúvidas sobre o elenco governativo, extensiva a outros lugares na Assembleia Municipal.
Do que se sabe, a Professora Deolinda Simões promete cumprir o seu mandato, como mostrou ao Notícias de Ourém, forma bastante emotiva e digna da nossa simpatia. Mulher de convicções, boas ou más, ... não interessa.
O Vereador Luís Albuquerque assumiu também a intenção de vir a ser investido como tal, situação que por si não mostra grande surpresa.
O que acaba por surpreender é a atitude do Dr. Vítor Frazão, que abnega de um lugar de vereação efetiva, para algo que refere ser um compromissode governabilidade(cliquem aqui).
Seja como for é a segunda vitória do senhor do bigode, e talvez a atitude mais sensata para quem não precise de um vencimento para viver.

Quem acaba por cair é o 4.º vereador socialista, que aparenta cada vez mais não ter lugar no círculo de poder oureense, a menos que um qualquer tachinho lhe surja, e se este tiver humildade para o receber.
Duvido que isso aconteça, mas o mandato é longo, e haverá como já se esperam, jogos de cadeiras. 
O sol voltará a sorrir-lhe.

Fonte: Jornal Notícias de Fátima

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Reciprocidade?

O Jornal de Angola, país no qual Portugal possui muitos interesses económicos, voltou a atacar ferozmente o nosso país.
Escreve o Jornal que:
"É altura de dizer basta. A Bandeira, o Hino Nacional e o Presidente da República de Angola são os símbolos da nossa pátria. Não podemos admitir que em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados não respeitem os nossos símbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos órgãos de soberania".
Credo, que veleidades. Recalcamentos há muitos, mas a elite angolana tem que encontrar reciprocidade nos moderados portugueses, não julgar o país por alguma eventualidade que entendam justa.

Precisamos muito deles, é o que vale, temos que tolerar (quase) tudo.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXIVII​]: Só se admira quem quer, PJ e CM de Ourém

Há pessoas que se surpreendem, outras como eu, encolhem os ombros e pensam:

1-     Não me espanta, não há fumo sem fogo.

Ou ainda:

2-     Eu não metia as mãos no fogo por ele.


É que dessa humilhação nem os amigos Maçons o safaram!

Pois é, até prova em contrário, todos somos inocentes.

Mas uns mais que outros.

Calma, não há histórico de condenações por corrupção em Portugal, apesar de sermos oficialmente um dos países mais corruptos do mundo.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXIVII]: Palhaços a sério

Quando hoje cheguei a Ourém cruzei-me com uma carrinha, com uns altifalantes, a anunciar um qualquer espectáculo.
De repente pensei: “Mas as eleições já foram, ainda andam em campanha?
Afinal era mesmo para um circo real, não um circo simulado.
É bom ver que o circo chegou à cidade, pelo menos podemo-nos rir do marasmo, com palhaços verdadeiros.



Tá-se bem por Ourém [03-LXIVI]: O outro vencedor da noite autárquica oureense

Um senhor.
Na política há eternos vencedores, atores que não precisam de votos para terem a nossa admiração, não precisam de cativar multidões para que estas fiquem cativadas a eles. São pessoas de valor, com valores, que merecem o carinho de todos, ganhando ou perdendo.
As percentagens pouco/nada contam quando falamos de pessoas como o Dr. Sérgio Ribeiro: Os vencedores somos nós, oureenses/fatimenses, por possuirmos tamanho ativo na nossa Assembleia Municipal.
A CDU voltou a eleger um elemento para este órgão, do qual esperaremos sempre o mesmo esmero, a dedicação que nos habituou.

Na política ainda há coisas, a democracia é uma dela. 



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Eu e mais 45.410 eleitores

O nosso partido era o Porto, foi este o mote que levou o RUI à liderança da segunda autarquia mais importante do País. Uma chapada de luva branca aos partidos políticos, uma vez que os grupos independentes ganharam em toda a linha na maioria das freguesias portuenses.
Fico feliz por, de forma residual, ter participado no projeto do Rui Moreira. Boas propostas, um programa robusto nas áreas da economia, inovação e emprego, desde o Mercator ao novo centro de congressos.

Não fiquei para a festa, mas fiz parte dela. Força nessa liderança a norte.

Ps: Pela primeira vez votei fora de Fátima, modernices do chamado cartão do cidadão. Mas por ti Rui, valeu a pena.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXIV]: Primeiro o 25 de Abril de 2009 e agora o PREC de 2013?

Paulo Fonseca foi, a seguir a Deolinda Simões o grande derrotado da noite. A festa em Ourém soube a derrota, bastou comparar o “entusiasmo” de dia 29 com aquele que presenciei em 2009, do qual fiz parte.
A demagogia, a promessa barata, a suposta retidão de perfil, seriedade política, desvaneceu-se completamente, num discurso que já conteve palavras como consenso.
O povo de Ourém acordou, percebeu que não vale a pena se iludir: PS, PSD/CDS, trazem-lhe os mesmos ganhos, os gastos é que podem ser diferentes.
Foi uma derrota a 3, não uma vitória a 4.
Segue-se um cenário terrível, com os devaneios do bigode a poderem imperar.
1 - Que lugar restará a José Alho? Haverá um lugarzinho dourado para ele?
2 - Que arranjos haverá no elenco governativo?
São questões que vão interessar o debate político oureense.
Agora, quem tem toda a máquina governativa na sua mão, o aparelho de comunicação oficial, e não ganha por 10%, é derrotado (quanto mais por apenas por 120 votos).
Uma última palavra para a Professora Deolinda Simões, de gratidão, já que muito provavelmente não irá assumir o seu mandato. Uma palavra de apreço e agradecimento por alguém que, de forma abnegada, ideológica e transparente, vivenciou a vida política oureense.
Das poucas pessoas que o fez com carácter, com determinação, estoicamente e com pouco em troca.
Sem lugar, sem tachinho, sem emprego.
São palavras justas, senhora Professora.

Abraço de um sempre aluno.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXIII]: E a última recordação é a que conta…1500 euros para os pardais…

Transparece daqui que, em Ourém, só se soube a data das eleições autárquicas em setembro, que estas eram uma realidade desconhecida e, por isso o calendário das diversas reuniões não foi adequado atempadamente.
Daqui se mostra que o rigor na causa pública é algo que existe sempre em doses QB. 
Primeiro está o interesse pessoal, depois o partidário, e só no fim o interesse global.
Ora, por exemplo, 1500 euros davam para mais de 300 refeições para pessoas carenciadas. Quantas pessoas no concelho, por estes dias, não têm uma refeição equilibrada em termos nutritivos?

Pois, 300 podiam ter um dia mais feliz. Seria a chamada social-democracia, o estado de bem-estar social a funcionar, tal qual Sá Carneiro desejaria, não é Professora?