Gostava de pedir
desculpa, em primeiro lugar, a todos os que nos seguem, pela minha prolongada
ausência. Por vezes necessitamos de arregaçar as mangas, de dedicar um pouco
mais da nossa vida ao trabalho e, necessariamente, ficam outras coisas para
trás.
Não posso
contudo deixar de opinar acerca da “extinção”
do cargo de Vereador de Fátima.
Tenho tido
algumas, boas discussões, com conterrâneos ligados ao movimento Fátima a concelho, que mostram
indignação por esta decisão. Eu, pelo contrário, acho que foi uma boa opção.
O Vereador
“Fátima” foi algo que na prática nunca resultou, serviu para dispersar
energias e para atirar areia para os olhos dos fatimenses.
Penso que um
concelho, como um todo, pode ser muito
mais bem tratado sem vereadores em exclusivo dedicados a Fátima. E, por
favor, não usem o exemplo da obra da Avenida, como hipotético trunfo para a
benesse de existir o Vereador “Fátima”.
A obra estava há
muito pensada, foi paga na sua maioria por entidades exteriores à Câmara, muito
em particular pelo Santuário de Fátima (tão afrontado, bem ou mal, pelo
Vereador Fátima).
Mesmo assim,
pergunto, dadas as atribuições entretanto tornadas públicas, que diferença prática se vislumbra, quanto
a Fátima, no antes e pós eleições?
Nazareno do
Carmo continuará com muitas responsabilidades em exclusividade na nossa
freguesia, por isso continuará a ser um Vereador Fátima, sem Fátima.
É razão para
dizer, “em equipa que se ganha, não se
muda, e em equipa que perde muda-se muito pouco.”
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