sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXIV]: Primeiro o 25 de Abril de 2009 e agora o PREC de 2013?

Paulo Fonseca foi, a seguir a Deolinda Simões o grande derrotado da noite. A festa em Ourém soube a derrota, bastou comparar o “entusiasmo” de dia 29 com aquele que presenciei em 2009, do qual fiz parte.
A demagogia, a promessa barata, a suposta retidão de perfil, seriedade política, desvaneceu-se completamente, num discurso que já conteve palavras como consenso.
O povo de Ourém acordou, percebeu que não vale a pena se iludir: PS, PSD/CDS, trazem-lhe os mesmos ganhos, os gastos é que podem ser diferentes.
Foi uma derrota a 3, não uma vitória a 4.
Segue-se um cenário terrível, com os devaneios do bigode a poderem imperar.
1 - Que lugar restará a José Alho? Haverá um lugarzinho dourado para ele?
2 - Que arranjos haverá no elenco governativo?
São questões que vão interessar o debate político oureense.
Agora, quem tem toda a máquina governativa na sua mão, o aparelho de comunicação oficial, e não ganha por 10%, é derrotado (quanto mais por apenas por 120 votos).
Uma última palavra para a Professora Deolinda Simões, de gratidão, já que muito provavelmente não irá assumir o seu mandato. Uma palavra de apreço e agradecimento por alguém que, de forma abnegada, ideológica e transparente, vivenciou a vida política oureense.
Das poucas pessoas que o fez com carácter, com determinação, estoicamente e com pouco em troca.
Sem lugar, sem tachinho, sem emprego.
São palavras justas, senhora Professora.

Abraço de um sempre aluno.


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