Paulo Fonseca
foi, a seguir a Deolinda Simões o grande derrotado da noite. A festa em Ourém
soube a derrota, bastou comparar o “entusiasmo” de dia 29 com aquele que
presenciei em 2009, do qual fiz parte.
A demagogia, a
promessa barata, a suposta retidão de perfil, seriedade política, desvaneceu-se
completamente, num discurso que já conteve palavras como consenso.
O povo de Ourém
acordou, percebeu que não vale a pena se iludir: PS, PSD/CDS, trazem-lhe os mesmos ganhos, os gastos é que podem ser
diferentes.
Foi uma derrota
a 3, não uma vitória a 4.
Segue-se um
cenário terrível, com os devaneios do bigode a poderem imperar.
1 - Que lugar
restará a José Alho? Haverá um lugarzinho dourado para ele?
2 - Que arranjos
haverá no elenco governativo?
São questões que
vão interessar o debate político oureense.
Agora, quem tem
toda a máquina governativa na sua mão, o aparelho de comunicação oficial, e não ganha por 10%, é derrotado (quanto
mais por apenas por 120 votos).
Uma última palavra
para a Professora Deolinda Simões, de gratidão, já que muito provavelmente não
irá assumir o seu mandato. Uma palavra de apreço e agradecimento por alguém
que, de forma abnegada, ideológica e transparente, vivenciou a vida política
oureense.
Das poucas
pessoas que o fez com carácter, com determinação, estoicamente e com pouco em
troca.
Sem lugar, sem
tachinho, sem emprego.
São palavras justas, senhora Professora.
Abraço de um sempre
aluno.
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