quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Tá-se bem por Ourém [03-LXXXI]: A mania dos não remunerados

Por estes dias vive-se em Ourém uma mania, a dos não remunerados.
Ou seja, alguém que julga, por não levar o salário para casa, que ganha maior legitimidade para atuar em certo sítio e sentido.
Muito bem, são ideias, das quais discordo em absoluto.
Na realidade acabamos por pagar os políticos que queremos ter, ou seja, senão estamos dispostos a pagar muito, então nunca (ou raramente) teremos os melhores na chancela da causa pública.
Quer no caso do Vereador Frazão, quer no caso do agora ex-Vereador José Alho (leiam aqui a notícia) é incompreensível a atitude dos visados.
O primeiro acerta um desacordo qualquer e diz rejeitar qualquer remuneração. Pudera, está reformado e não a pode acumular...
O segundo vai para Professor, (de uma escola em Ourém? duvido...), e continua a administrar uma empresa que tem um peso brutal nas contas municipais?
Tipo quê? Mercearia em part-time?
Se alguém a tempo inteiro não controla aquilo, quanto mais um administrador em part-time não remunerado.
Servirá para duas coisas apenas, penso eu:
Perpetuar tachos existentes e ficar na antecâmara do lugar de vereação que a curto/médio prazo lhe vai cair no colo.
Por favor, orientem-se, ganhem “tino” e honrem os vossos compromissos. O povo anda a ficar farto de tanta trapalhada, de parte a parte, e dia 29 foi um bom aviso para todos os partidos políticos…

Abstenção, nulos, votos brancos….

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