Se eu fosse alemão também me teria insurgido com a presença de Ângela Merkel em algum lugar por onde estivesse perto.
A terrível senhora ainda não fez cair a Grécia, apoia (como pode, dado o seu espectro político) os países em dificuldade, dá suporte político à manutenção da moeda única (refutando a teoria de duas moedas, um euro forte e outro para os fracos), e tudo isto à conta dos meus impostos.
Ai, assim também eu me insurgia!
Agora como sou português, critico-a por tudo o oposto, como se tivesse sequer legitimidade para isso (não pago os impostos que os Alemães pagam e que nos têm ajudado a sobreviver fora dos mercados).
Certo, nem tudo são rosas, e a política europeia tem falhas.
À crise europeia terá que se responder com mais Europa, portugueses, alemães, todos os outros, terão que convergir para um ponto em comum.
Se isso é federalismo?
Não faço ideia, sei que somos um continente velho, esgotado, vulnerável, que nos próximos 20 anos não terá sequer um país no G-8, talvez um ou dois nos G-20.
Aí sim, o projeto europeu, solidário, de convergência estará esgotado, falido, morto, enterrado apenas na mente dos saudosistas.
A Europa de amanhã decide-se hoje e não podemo-nos alienar nem alhear disso.
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