O Presidente da
Autarquia veio justificar, na última reunião de Câmara (como dá conta o jornal O Mirante), que as suas declarações foram deturpadas, no que respeita ao facto
do Santuário de Fátima não pagar IMI.
Ou seja, diz o
autarca que a frase “considero uma
tremenda injustiça o facto dos imóveis da igreja estarem livres de impostos”,
foi deturpada.
Ora, tudo o que
se entenda da dita frase, não é verdade. Estranho: O que se lê, não é o que se lê, o que se disse não é o que se disse,
é isso?
Já tenho os miolos
tortos…
Obviamente que o
que se lê é o que se lê, e o que foi dito foi mesmo o que foi dito.
Daí o autarca
acrescentar que “esta anomalia fiscal que existe no concelho de Ourém não se
verifica em mais nenhum concelho do país”. É necessário que o Estado, que gere
este assunto, desenhe e construa critérios de justiça para o concelho de
Ourém”.
Concordam?
Eu não, é
ridículo, como toda a atuação da Câmara de Ourém face ao Santuário.
O Santuário
indiretamente gere uma riqueza muito superior ao que a Câmara arrecadaria em
IMI, daí que mais valia estar calado sobre este assunto.
Mais uma
guerrinha aberta sem sentido.
Se eu fosse um
autarca dos restantes municípios queixava-me era de não ter um Santuário de
Fátima e, por esta linha, pedia ao governo central que construi-se critérios de
justiça para o meu concelho. Leia-se que
viabilizasse um santuário mariano nos restantes 307 territórios.
Fonte: O Mirante
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