Bem, os territórios vivem cada vez mais de
estratégia, a forma como se posicionam, se potenciam e aparecem no mercado
global. Há que os dotar de uma visão empresarial, a forma comercial como podem
atacar investidores, visitantes, residentes, etc..
A face visível
dos territórios são, particularmente, os seus representantes civis, aqueles a
quem cabe a batuta, o ser timoneiro de um barco, maior ou menor, consoante as
circunstâncias.
Os territórios
são pois desiguais, em escala, em recursos, pelo que, o que pode ser um bom
resultado num, noutro será apenas medíocre.
A partida é
feita em linhas separadas, uns sobrevivem, outros têm que sobressair à média.
O mais
importante nesta afirmação ou sobrevivência dos territórios é portanto a
capacidade dos seus líderes, a sua tenacidade e sabedoria.
Em Ourém vive-se ainda de muito amadorismo,
longe dos Moreiras aqui do norte, os líderes são bem falantes, mas
superficiais, têm boa imagem mas não transparecem solidez.
Aqui no Porto
foi feito, por exemplo, um pequeno reforço das verbas para as festividades de
Natal, em contraciclo, é certo, mas com a certeza que o retorno para o tecido
económico e social da cidade será em efeito multiplicador.
O que acontece em Ourém?
Do que me dá a
ver das minhas visitas, do que vi nos cartazes, nada. Literalmente nada, umas
flautas e umas gaitadas, mas não
acontece “nada”.
Sim, não há
dinheiro!
Respeito isso, mas
não há estratégia que sobreviva sem coerência e sem consistência. De que valeu o dinheiro que se gastou em Fátima,
“Cidade Natal”, senão houve continuidade?
Sem essa
consistência foi realmente dinheiro mandado aos ares, por pena, pois o nosso
território tem capacidade e visibilidade, infelizmente tem sido governado, há
muito tempo por esta parte, por abelhudos.
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