É indisfarçável, Gameiro anda nervoso, dispara em todas as direcções e é apenas o
rosto da preocupação socialista.
O populismo, que apenas se preocupa com o rótulo,
não com o conteúdo, ou seja a candidatura Fonsequina,
delegou em António Gameiro, a ira, o ataque vil e baixo às outras hostes
partidárias e “independentes”.
É giro e dá até vontade de rir. O poder transforma as pessoas, e a ânsia de o deterem faz com que valha
tudo. Mesmo tudo.
O jurista, professor universitário, deputado tinha
um ar de moderação, uma “lufadita fresca” no marasmo socialista que governou
Ourém nos últimos 4 anos. Mas engane-se quem dele, como eu, fazia esse juízo.
É mais um escravo do poder, a que tudo vale, que
tudo justifica.
Passou ao ataque cerrado ao MOVE, o que revela uma
estratégia interessante: O PSD perde as eleições e há que capitalizar votos dos
descontentes para que não tornem o MOVE incomodativo.
E
o MOVE pode incomodar? Perguntam.
Sim pode. Imaginem um cenário de vitória esmagadora
do PS com 48%, seguida do PSD com 37%, do MOVE com 12% e da CDU com 3%.
Que será de esperar?
Eu digo, 3 eleitos pelo PS, 3 pelo PSD/CDS e 1 pelo MOVE. Ou seja, necessidade de
atribuir um pelouro a Frazão.
Diria mesmo que caso o MOVE consiga mais de 3200
votos a probabilidade em eleger um vereador é enorme, e desse vereador servir
de desempate é grande.
Está explicado a irritação do socialista. Resta
saber se na Maçonaria não o ensinam a ser mais moderado e educado, porque
acusar alguém de não prometer nada, é como criticar alguém por ser sério.
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